quinta-feira, 14 de junho de 2012

Arthur Neto anuncia pré-candidatura e movimenta caciques políticos rumo à prefeitura de Manaus

14/06/12 – A principal capital da Região Norte do país já tem cinco pré-candidatos interessados na cadeira de prefeito. Confirmados nas convenções partidárias, que têm prazo para serem realizadas até o próximo dia de trinta de junho, os nomes postos ao eleitorado pelos respectivos partidos serão o do ex-senador Arthur Virgílio Neto (PSDB), do deputado federal Pauderney Avelino (DEM), do ex-prefeito Serafim Corrêa (PSB), do vereador Hissa Abrahão (PPS), e o do engenheiro Jerônimo Maranhão (PMN). Mas o número pode chegar a sete. Na Câmara Municipal de Manaus (CMM), apesar das reiteradas negativas do líder político, vereadores da base do prefeito já dão como certa a candidatura de Amazonino Mendes (PDT) à reeleição. A entrada de Arthur no páreo foi anunciada nesta quarta-feira (13) e, segundo o partido dele, será confirmada na semana que vem. A pré-candidatura de Arthur, foi motivada pela intenção do senador e ex-governador Eduardo Braga de concorrer, depois do anúncio do apoio do governador Omar Aziz à candidatura da deputada federal Rebeca Garcia (PP). Braga teria decidido concorrer à prefeitura na terça-feira ((12), depois de uma conversa com a presidente Dilma Roussef, e teria o apoio dela. O ex-prefeito Serafim Corrêa preferiu não comentar a entrada de Braga na disputa e disse que preferia falar dele mesmo. Obrigado ao exercício da contemplação do quadro eleitoral, o eleitor tem ainda 16 dias para ver as candidaturas definidas pelas convenções partidárias, rumo ao pleito de outubro. Até lá, muita água ainda pode rolar. Fonte: http://cbnmanaus.com.br Foto: Google imagens

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Navio Que Não Navega

O orgulho do PT, como a “mentira” é a sua bandeira, o PT possui o maior navio do mundo, aquele que não navega e nunca navegará, mas que custou uma boa grana, tanto na construção do monstrengo, como nas comissões que proporcionou, e nos votos que trouxe ao Partido quando foi apresentado e, ainda está sendo, como uma grande obra do PT. Não há dúvida de que muitas serventias poderão ser dadas a este monumento da navegação, entre elas uma boa prisão em águas continentais para abrigar futuramente os membros do PT. Em 7 de maio de 2010, ao lad o da sucessora que escolhera e do governador pernambucano Eduardo Campos, o presidente Lula estrelou no Porto de Suape um comício convocado para festejar muito mais que o lançamento de um navio: primeiro a ser construído no país em 14 anos, o petroleiro João Cândido fora promovido a símbolo da ressurreição da indústria naval brasileira. Produzida pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), incorporada ao Programa de Modernização e Expansão de Frota da Transperto (Promef) e incluída no ranking das proezas históricas do PAC, a embarcação com 274 metros de comprimento e capacidade para carregar até um milhão de barris de petróleo havia consumido a bolada de R$ 336 milhões – o dobro do valor orçado no mercado internacional. Destacavam-se na plateia operários enfeitados com adesivos que registravam sua participação no parto de mais uma façanha do Brasil Maravilha. Se ria uma festa perfeita se o colosso batizado em homenagem ao marinheiro que liderou em 1910 a Revolta da Chibata não tivesse colidido com a pressa dos PT e a incompetência dos técnicos. Assim que o comício terminou, o petroleiro foi recolhido ao estaleiro antes que afundasse ─ e nunca mais tentou flutuar na superfície do Atlântico. O vistoso casco do João Cândido camuflava soldas defeituosas e tubulações que não se encaixavam, além de um rombo cujas dimensões prenunciavam o desastre iminente. Se permanecesse mais meia hora no mar, Lula seria transformado no primeiro presidente a inaugurar um naufrágio. Estacionado no litoral pernambucano desde o dia do nascimento, nem por isso o navio deixou de percorrer o país inteiro. Durante a campanha presidencial, transportado pela imaginação da candidata Dilma Rousseff, fez escala em todos os palanques e foi apresentado ao e leitorado como mais uma realização da supergerente que Lula inventou. A assessoria de imprensa da Transpetro se limita a informar que não sabe quando o João Cândido vai navegar de verdade. O Estaleiro Atlântico Sul, criado com dinheiro dos pagadores de impostos, não tem nada a dizer. Nem sobre o petroleiro avariado nem sobre os outros 21 encomendados pelo governo. No fim de 2011, o EAS adiou pela terceira vez a entrega do navio. A Petrobras, que controla a Transpetro, alegou que os defeitos de fabricação só podem ser consertados no exterior. Quando o presidente era Nilo Peçanha, João Cândido comandou uma rebelião que exigia a abolição dos castigos físicos impostos aos marinheiros. Passados 102 anos, Dilma e Lula resolveram castigá-lo moralmente com a associação de seu nome a outro espanto da Era da Mediocridade: depois do trem-bala invisível, o governo inventou o nav io que não navega. Publicado no blog de Augusto Nunes, em 30 de março de 2012, por Julia Rodrigues.