sábado, 15 de dezembro de 2012

“Entrego a Prefeitura de Manaus de cabeça erguida”, diz Amazonino Mendes

MANAUS – O prefeito da capital amazonense, Amazonino Mendes, realizou nesta quarta-feira (12) balanço dos quatro anos de governo e afirmou deixar o cargo ‘ de cabeça erguida’. Em entrevista coletiva, o prefeito explanou sobre saúde, transporte e o futuro político. “Não existe rombo na Prefeitura. Algumas coisas não serão pagas porque aguardamos, por exemplo, os R$ 8 milhões do Ministério do Turismo para a obra da Ponta Negra; além de R$ 38 milhões da pavimentação do bairro Rio Piorini (zona Norte de Manaus), com 90% das obras concluídas, mas que falta o repasse do governo federal”, afirmou. No quesito saúde, Amazonino disse ter intervido em 100% da rede, com mudanças diretas em 70% das Unidades Básicas de Saúde (UBS). O prefeito assinalou entregar 70 Unidades de Saúde -de um total de 160- até o fim do mandato. As novas ‘Casonas’ têm capacidade de cinco mil atendimentos por mês, inclusive com consultório dentário. Ele também falou da entrega de quatro laboratórios, que podem fazer cinco milhões de exames por ano. Os resultados saem em até 48h. “A saúde básica significa 85% da demanda de uma cidade como Manaus. Por não termos dinheiro, realizamos uma Parceria Público-Privada (PPP) para construirmos as Casonas. Ou seja, as ainda não entregues já têm orçamento garantido. E ainda temos as carretas da Mulher e para exames de vista e correção. A capital saiu na frente com o programa de prevenção”, avaliou. Transporte coletivo Durante a entrevista, Amazonino Mendes também falou do transporte coletivo de Manaus. Para ele, não era necessário aumentar o valor da tarifa de ônibus se não houvesse o transporte chamado Executivo. O prefeito avaliou o sistema como ‘predatório e criminoso’. “Este tipo de transporte não é sistema de massa e não foi objeto de licitação, como nos casos dos executivos que levam pessoas até o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Eles só funcionam por força de liminar”, explicou. Ele admite há ainda gravidade do transporte público, porém relembra a quebra de vícios, como a das 500 mil pessoas que pagavam meia-passagem, por dia. Segundo Amazonino, a fraude era clara e deteriorava o sistema. Futuro político e Arthur Neto Na avaliação de Amazonino, o futuro prefeito de Manaus, Arthur Neto, irá sofrer. Para o gestor municipal atual, o tucano recebe os verdadeiros problemas da capital que a ‘sociedade não discute’ por falta de ‘capacidade de análise’. “Não temos tido contato. Meu apoio a Arthur foi muito modesto, quase zero, mas sei que ele tem condições e experiência para ser um bom prefeito”, resumiu. Questionado sobre suas atividades a partir de 01 de janeiro de 2013 – quando retira-se oficialmente do cargo – Amazonino ficou visivelmente emocionado. Ele ressaltou somente retornar à política por gravidade, não por procura própria. Fonte: http://www.portalamazonia.com.br Imagem: Google imagens