segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

FELIZ 2012


Feliz Ano Novo e um 2012 repleto de realizações, muito obrigado, pois o nosso Blog ficou entre os 100 melhores do Brasil, Parabéns aos primeiros lugares segundo o TopBlog. Espero em 2012 continuar informando a população Amazonense sobre política local e Nacional de maneira imparcial e não tendenciosa.

Ministério dos Transportes lidera corrupção no Governo Federal


BRASÍLIA – Além de derrubar cinco ministros este ano, as investigações de desvio de recursos públicos em órgãos federais identificaram ao menos 88 servidores públicos, de carreira ou não, suspeitos de envolvimento em ações escusas que acumulam dano potencial de R$ 1,1 bilhão. Esse valor inclui recursos pagos e também dinheiro cuja liberação chegou a ser barrada antes do pagamento. A recuperação do que saiu irregularmente dos cofres públicos ainda dependerá de um longo e penoso processo, até que parte desse dinheiro retorne ao Erário.

Os desvios foram constatados em investigações da Controladoria Geral da União (CGU) e dos cinco ministérios cujos titulares foram exonerados — Transportes, Agricultura, Turismo, Esporte e Trabalho. Outros dois ministros — da Casa Civil e da Defesa — caíram este ano, mas não por irregularidades neste governo. Antonio Palocci (Casa Civil) saiu por suspeitas de tráfico de influência antes de virar ministro, e Nelson Jobim (Defesa), após fazer críticas ao governo.



A contabilidade exclui investigações ainda não encerradas pela Polícia Federal, que apura se houve ou não pagamento de propina a servidores, apontados como facilitadores dos esquemas de corrupção em Brasília e nos braços estaduais dos órgãos federais. Somente nas últimas semanas, a Polícia Federal desmontou três esquemas de corrupção intimamente ligados às denúncias.

No dia 14 de dezembro, por exemplo, 40 agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no Instituto ÊPA, uma ONG de Natal, que, comprovadamente, desviou R$ 1 milhão do Ministério do Trabalho, de acordo com a Polícia Federal. Ao todo, o grupo ligado à ONG recebeu R$ 28 milhões, em convênios com pelo menos três órgãos federais.

Nos Transportes, são 55 funcionários sob suspeita

Os casos apurados em 2011 são fraudes que prosperaram silenciosamente durante o governo Lula, sem que nada fosse feito. Um “autismo” gerencial, de acordo com o cientista político Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB).

— A presidente Dilma Rousseff deu sorte. Como todos os casos envolviam práticas ou ministros que vieram do governo Lula, o ex-presidente ficou com o ônus, e a presidente ficou com o bônus da chamada faxina. Assim, ela também conseguiu espaço para se impor politicamente, mesmo sem ter ligação estreita com nenhum dos grupos políticos que compõem o atual governo — disse Leonardo Barreto.

Entre os flancos abertos para furtar o Erário, nada se compara à superestrutura que se enraizou nos gabinetes que decidiam a orientação de recursos para obras em estradas e ferrovias, muitos deles ocupados por filiados ou indicados pelo PR, do ex-ministro e senador Alfredo Nascimento (AM). Ao menos 55 funcionários — quase todos afastados de suas funções — são investigados em 17 sindicâncias ou processos disciplinares instaurados para apurar a sangria no Ministério dos Transportes.

A faxina foi inaugurada na sede e nas superintendências do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e na Valec, a empresa pública das ferrovias. O rombo potencial, somente nos Transportes, alcançou, em setembro, R$ 662,3 milhões. Porém, em novembro, duas operações da Policia Federal, em Pernambuco e Rondônia, derrubaram dois superintendentes do Dnit e contabilizaram um buraco adicional de R$ 97 milhões, em obras superfaturadas ou em favorecimento a empresas do ramo da construção civil. Ainda assim, não ocorreram mudanças no comando em outras superintendências do Dnit, algumas sob investigação.

Fonte: O Globo (imagem internet)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

POLO INDUSTRIAL DE MANAUS TEM FATURAMENTO DE US$ 34.287 BILHÕES NO ACUMULADO DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2011

O mês de outubro foi bastante positivo para as indústrias instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM). Nesse mês, o PIM teve o seu segundo melhor valor de faturamento mensal no ano, bem como registrou o segundo melhor resultado em mão-de-obra empregada e o maior valor de exportações de 2011.




No acumulado de janeiro a outubro deste ano, o PIM apresentou um faturamento global de US$ 34.287 bilhões, o que representa um crescimento de 20,16% em relação ao mesmo período do ano passado. Especificamente no mês de outubro, o faturamento das indústrias instaladas no polo foi de US$ 3.677 bilhões, inferior apenas ao faturamento registrado no mês de agosto (US$ 3.929 bilhões).



Ao final do mês de outubro, o Polo Industrial de Manaus registrou uma mão-de-obra empregada de 125.409 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados, resultado inferior apenas ao número contabilizado de 126.191 trabalhadores no mês de setembro. Com os dados do mês de outubro, a média mensal de empregos em 2011 passou a ser de 118.842 trabalhadores, o que indica que o polo está gerando neste ano, em média, aproximadamente quinze mil postos de trabalho a mais do que no ano passado.



As exportações fecharam o período de janeiro a outubro com um montante de US$ 694.463 milhões, registrando queda de 21,48% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Apesar da diminuição na comparação entre os valores acumulados, o mês de outubro registrou US$ 88.109 milhões em vendas externas, o melhor resultado do PIM neste ano e um crescimento de 8,18% em relação ao mês de outubro de 2010.



Todos os 21 subsetores industriais do PIM pesquisados mensalmente pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) apresentaram alta no faturamento obtido até outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Os maiores destaques foram o segmento Eletroeletrônico (incluindo Bens de Informática), que no balanço de janeiro a outubro registrou faturamento de US$ 15.121 bilhões e crescimento de 18,33%, e o polo de Duas Rodas, com faturamento de US$ 7.402 bilhões e crescimento de 27,49%. Os maiores crescimentos relativos foram verificados nas indústrias de brinquedos, que registraram faturamento de US$ 96.429 milhões e alta de 132,15%, e de beneficiamento de borracha, que faturaram US$ 3.512 milhões e tiveram um crescimento de 102,72%.



Produtos dos polos Eletroeletrônico (incluindo Bens de Informática) e de Duas Rodas, além de condicionadores de ar, vêm sendo os grandes destaques do Polo Industrial de Manaus neste ano. No período de janeiro a outubro de 2011, o PIM fabricou aproximadamente nove milhões de unidades de televisores com tela de cristal líquido (LCD), o que aponta um crescimento de 36,22% em relação ao mesmo período de 2010, e cerca de 20,5 milhões de unidades de telefones celulares, o que equivale a um crescimento de 23,92% no mesmo intervalo. Motocicletas, com mais de 1,5 milhão de unidades produzidas, e bicicletas, com 686 mil unidades, também registraram crescimentos de 20,99% e 33,03%, respectivamente.

MPE QUER QUE EX-PREFEITO DE PARINTINS (AM) DEVOLVA R$ 4,3 MILHÕES AOS COFRES PÚBLICOS

Por Jonas Santos – Portal A Crítica

O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com uma Ação Civil Pública na Comarca de Parintins (a 420 quilômetros de Manaus),contra o ex-prefeito da cidade, Carlos Alberto Barros da Silva, o Carlinhos da Carbrás, para que ele devolva aos cofres públicos os R$ 4,3 milhões que teria retirado indevidamente quando respondia pela titularidade do cargo, em 1998. Carbrás foi cassado pela Câmara de Vereadores, em 1998, sob a acusação de desvio dos recursos da Merenda Escolar.

A promotora de Justiça Renata Cintrão Simões de Oliveira, que acusa o ex-prefeito por Improbidade Administrativa, tem como base decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que já havia condenado Carbrás, segundo o Acórdão no. 072/2004-TCE -, por irregularidades e desaprovado as contas do ex-prefeito. A denúncia foi feita pelo ex-prefeito Heraldo Farias Maia, vice de Carbrás, que assumiu a chefia do Executivo a partir da cassação do mandato do prefeito, em outubro do mesmo ano.

Mais detalhes no portal de A Crítica

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

COI confirma renúncia de Havelange


O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou, nesta segunda-feira, a renúncia do brasileiro João Havelange, de 95 anos, ex-presidente da Fifa. Ex-nadador e jogador de polo aquático, Havelange disputou duas Olimpíadas (1936 e 1952) e, em 1963, passou a fazer parte do quadro do COI, onde era o mais antigo membro com direito a voto. As informações são da agência de notícias Associated Press.

A renúncia de Havelange acontece três dias antes de uma reunião do comitê executivo do COI, que julgará as acusações contra o brasileiro, suspeito de ter recebido US$ 1 milhão de forma ilegal em contratos publicitários durante seu período como presidente da Fifa - ele chefiou o órgão máximo do futebol mundial de 1974 a 1998. Havelange corria o risco de ser suspenso por dois anos ou até expulso do Comitê Olímpico Internacional.
Em comunicado à Associated Press, a Fifa informou que o Comitê Olímpico encerrou o caso contra Havelange ao receber a carta de renúncia.
As denúncias foram apresentadas em documentário da rede de TV britânica BBC, que divulgou documentos indicando que a empresa de marketing esportivo ISL pagou propinas a vários dirigentes ligados à Fifa. Havelange era citado no grupo, assim como Ricardo Teixeira, membro do Comitê Executivo da entidade e atual presidente da CBF. As supostas propinas garantiram à ISL lucros na comercialização de direitos de transmissão e anúncios publicitários na década de 90.
O caso ISL foi jugado criminalmente na Suíça em 2008. A Fifa conseguiu impedir que seus integrantes envolvidos no escândalo tivessem os nomes revelados pela Justiça do país. Em troca, em junho de 2010, todos concordaram em devolver as quantias que haviam recebido. A Fifa prometeu publicar no dia 17 de dezembro um documento dando detalhes sobre aquele acordo. A divulgação faz parte das maeidas anti-corrupção do atual presidente, Joseph Blatter.

Fonte:http://globoesporte.globo.com

AGRADECIMENTOS AOS LEITORES E SEGUIDORES


Não passamos para semifinal no concurso do TopBlog, mas estamos satisfeitos em estar entre os 100 melhores Blog do Brasil, graças a você leitor e seguidor. Boa sorte aos semifinalistas.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Emendas de Eduardo Braga ao orçamento contemplam áreas estratégias para o Amazonas


Saúde, infraestrutura e segurança. Essas são as três principais áreas para as quais o senador Eduardo Braga (PMDB) destinou os R$ 15 milhões a que cada parlamentar tem direito para destacar recursos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2012. Grande parte dos investimentos é para reestruturação da rede de equipamentos dos hospitais de todo estado do Amazonas. Estão sendo destinados R$ 6 milhões para implantação e aparelhamento de unidades de saúde, principalmente aquelas voltadas para atenção especializada.

“A ideia é que esses recursos sejam usados para atualizar tecnologicamente os equipamentos para diagnósticos das unidades hospitalares Secretaria Estadual de Saúde”, explicou o senador.

Também para a área de saúde, Eduardo Braga incluiu na LOA emendas que destinam R$ 1 milhão para a aquisição de ambulâncias para a rede de urgência e emergência do estado e outro R$ 1 milhão para estruturação dos serviços de hematologia e hemoterapia do Amazonas.

“Em reunião com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, nos foi garantido ainda para este ano R$ 38 milhões para ampliação da Fundação de Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) e agora estamos destinando mais R$ 1 milhão para que seja possível oferecer o tratamento de leucemias, linfomas em adultos e crianças, exames diagnósticos por imagem, e de toda complexidade que o tratamento dessas doenças que hoje são realizados fora da Fundação com grande perda de tempo e sacrifício para os nossos pacientes”, justificou Braga.

INFRAESTRUTURA

No montante de R$ 15 milhões em emendas, o senador Eduardo Braga está destinando R$ 4 milhões para implantação de infraestrutura básica nos municípios da região abrangida pelo projeto Calha Norte no estado do Amazonas. Outros R$ 900 mil são destinados a projeto de infraestrutura econômica no âmbito da área de atuação da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Segundo a justificativa apresentada pelo senador, os projetos devem ser voltados para o desenvolvimento de arranjos produtivos e das cadeias produtivas das potencialidades regionais.

Ainda na área de infraestrutura, Braga propõe a destinação de R$ 600 mil para implantação de agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nos municípios do interior. Outros R$ 500 mil são reservados para auxiliar na construção da sede do Fórum Trabalhista de Manaus, que vai abrigar toda primeira instância dessa justiça especializada.

SEGURANÇA

A área de Segurança Pública também está entre as prioridades de Eduardo Braga para destinação de recursos à Lei Orçamentária Anual. Ele propõe emenda que destina R$ 1 milhão para auxiliar na aquisição de viaturas para as delegacias de polícia do estado.

“Somos sabedores que a área de segurança pública é estratégica para qualquer governo estadual. E a participação do governo federal, formando uma parceria sólida e efetiva, é primordial para se alcançar resultados positivos que refletem diretamente na qualidade de vida de toda população”, justificou Braga que, no Senado, preside a Comissão Temporária Externa de Segurança Pública, responsável, entre outras atribuições, por fiscalizar os recursos investidos nessa área.

Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Boa notícia - Divisão do Pará é rejeitada por mais de 60%, diz Datafolha

Por Aguirre Talento, na Folha Online:
Duas semanas após o início da propaganda do plebiscito em TV e rádio, a maioria dos eleitores do Pará continua rejeitando a divisão do Estado. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 62% dos eleitores paraenses são contra a divisão do Pará para a criação do Estado do Carajás e 61% são contra a criação do Estado do Tapajós.

A pesquisa foi encomendada em uma parceria entre Folha, TV Liberal e TV Tapajós (afiliadas da Rede Globo no Pará). Em relação à pesquisa anterior, divulgada no último dia 11, houve um pequeno aumento da rejeição aos novos Estados. A oscilação, porém, está dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados 1.015 eleitores entre os dias 21 e 24 de novembro. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 50.287/2011. A propaganda do plebiscito na TV e no rádio ainda não foi capaz de causar alterações significativas nas intenções de voto dos eleitores paraenses.

Em 11 de dezembro, eles irão às urnas decidir se querem que o Pará se separe e dê origem a mais outros dois Estados: Carajás (sudeste) e Tapajós (oeste). Na região do chamado Pará remanescente, que ficaria inalterado com a divisão, está a maior resistência aos novos Estados. 85% são contra o Carajás e 84% são contra o Tapajós. Entre os eleitores do Carajás, 16% são contra o novo Estado. No Tapajós, 24% são contrários.

Por Reinaldo Azevedo

Carta à Sra. Presidenta da República

Excelentíssima Sra. Presidente da República Federativa do Brasil.
Manifesto meu total apoio ao seu esforço de modernização do nosso país.
Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema da moda é Reforma Tributária , percebi que posso definitivamente contribuir mais.

Vou explicar:
Na atual legislação, pago na fonte 27,5% do meu salário...
Como pode ver, sou um brasileiro afortunado. Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que promete ao cidadão em tempo de campanha eleitoral.
Mesmo juntando ao valor pago por dezenas de milhões de assalariados!



Minha sugestão é invertermos os percentuais:
A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 72,5% do meu
salário...
Portanto, eu receberia mensalmente apenas 27,5% do resultado do meu
Trabalho mensal.



Funcionaria assim: Eu fico com 27,5% limpinhos, sem qualquer ônus...



O Governo fica com 72,5% e leva as contas de:
-Escola;


-Convênio médico ;
-Despesas com dentista;
-Remédios;
-Materiais escolares ;
-Condomínio;
-Água;
-Luz ;
-Telefone;


-Energia;
-Supermercado ;
-Gasolina;


-Transporte Escolar ou Coletivo, como preferir
-Vestuário;
-Lazer ;
-Pedágios;
-Cultura;
-CPMF;
-IPVA;
-IPTU;
-ISS;
-ICMS;
-IPI;
-PIS;
-COFINS ;
-Segurança;
-Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja
repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.


Um abraço Sra. Presidenta e muito boa sorte,

do fundo do meu coração!


Ass.: Uma trabalhadora que já não mais sabe o que
fazer para conseguir sobreviver com dignidade.

PS: Podemos até negociar o percentual !!!



Agora vejam só a farra do Congresso Nacional :

Salário:................................................... ........R$ 12mil;
Auxílio-moradia..............................................R$ 3 mil;
Verba para despesas "comprovadas"...............R$ 7 mil;
Verba para assessores...................................R$ 3,8 mil;
Para 'trabalharem' no recesso.................. .......R$ 25,4 mil;


Verba de gabinete mensal..............................R$ 35 mil; e mais
Transporte: Passagens aéreas de ida e volta a Brasília/mês;
Direito a "contratar" 20 servidores para seu gabinete;
13º e 14º salários, no fim e no início de cada ano legislativo; e 90 dias
de férias anuais e folga remunerada de 30 dias.

ISSO PARA CADA UM DOS 514 DEPUTADOS !!!!



Esse dinheiro sai dos cofres públicos, ou seja, do nosso bolso !!!

Mostre sua indignação e envie este texto a todos os seus amigos e conhecidos para que protestem junto aos deputados federais e senadores.


TENHA SANTA PACIÊNCIA! ! ! !



PROTESTE VOCÊ!!!!!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Acesso ao Blog - 2000.A


Agradeço aos seguidores ou que acompanham o meu blog pelos dois mil acessos em oito meses. sabe quem é a razão desse sucesso: VOCÊ!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

TCU recomenda paralisação de 18 obras do PAC, sete delas "reincidentes"

O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a paralisação de 18 obras listadas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A decisão se baseia em uma lista de irregularidades graves que contaminam essas obras, entre as quais se destacam casos de superfaturamento. De acordo com o relatório Fiscobras 2011, elaborado anualmente pelos auditores do tribunal, das 18 paralisações que envolvem o PAC, sete referem-se a fiscalizações anteriores, ou seja, auditorias de obras que já foram apontadas pelo TCU, mas não tiveram seus problemas resolvidos.

É o caso da ampliação do sistema de esgoto da ilha de São Luís (MA), do canal do sertão de Alagoas, da barragem de Congonhas (MG), da ferrovia Norte-Sul (TO), da duplicação da BR-050 (MG), do sistema de esgotamento sanitário de Porto Velho (RO) e da refinaria Abreu e Lima, no Recife. As outras 11 irregularidades foram identificadas nas fiscalizações mais recentes, feitas entre outubro de 2010 e agosto deste ano.

Para o ministro do TCU Raimundo Carreiro, relator do levantamento, os problemas com as obras do PAC são preocupantes. "O índice de achados nessas obras foi muito alto. Por isso, decidi propor que os ministérios gestores do PAC tenham acesso livre aos processos das obras para que acompanhem essa situação mais de perto."

A Petrobras negou as irregularidades encontradas na Abreu e Lima, obra que, segundo o TCU, tem indícios graves de superfaturamento, que podem atingir R$ 124 milhões. Segundo a empresa, "não há superfaturamento, sobrepreço ou qualquer outra irregularidade em suas obras". O que se verifica nos casos apontados pelo TCU, alega a Petrobras, "são formulações e interpretações divergentes daquelas adotadas pela companhia".

O Ministério do Planejamento minimizou os problemas identificados pelo TCU e informou que, dos 18 projetos do PAC com recomendação de paralisação, 5 já estão resolvidos pela revogação da licitação ou rescisão/repactuação de contratos, dependendo apenas de tramitação dos processos no tribunal. Segundo o ministério, o PAC tem mais de 20 mil empreendimentos em andamento e as recomendações de paralisação feitas pelo TCU estariam diminuindo. No ano passado, informou o ministério, o TCU recomendou o bloqueio de 24 obras contidas no PAC, contra as 18 deste ano.

O relatório Fiscobras 2011 é resultado de pente-fino realizado em 230 obras de grande porte, que somam orçamento de R$ 36,7 bilhões. Dos projetos analisados, 191 apresentaram irregularidades consideradas graves. Em 26 desses casos - incluindo os projetos do PAC -, os problemas levaram o TCU a recomendar a paralisação. Há ainda três obras com recomendação de paralisação, mas que ainda dependem do voto do ministro relator. Outros sete empreendimentos tiveram recomendação de retenção cautelar de pagamento.

As intervenções já realizadas pelo TCU resultaram numa economia de R$ 2,46 bilhões para os cofres públicos, segundo o relatório. O benefício é resultado de revisões de editais e processos licitatórios, fiscalização de contratos e vistoria em obras, entre outras ações. A auditoria que apresentou maior ganho foi executada nas obras da transposição do rio São Francisco, onde R$ 339,6 milhões foram poupados após correções em projetos que continham, por exemplo, cobrança em duplicidade para transporte de material.

Como ocorreu em 2010, o superfaturamento das obras foi o problema mais encontrado pelos auditores. Das 230 obras fiscalizadas, 126 têm problemas de sobrepreço (quando a situação é identificada antes da execução do serviço contratado) ou de superfaturamento (quando a irregularidade é encontrada após o início da obra). O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) lidera a lista de problemas, com 87 obras com irregularidades.

O TCU não tem poder de paralisar uma obra. O material elaborado pelos auditores é enviado ao Congresso Nacional, que decide sobre o bloqueio de recursos ou não, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA).

A decisão de recomendar a paralisação de um empreendimento é o último recurso, só sugerido após negociações com o gestor da obra. Nas próximas semanas, será a vez de a Comissão Mista de Orçamento realizar encontros com os gestores das obras. O propósito é chegar a acordos e compromissos que permitam a exclusão dos empreendimentos da lista de paralisação. No ano passado, o TCU recomendou a suspensão de 34 obras. Após as negociações, a lista foi reduzida para seis projetos.

Fonte: Valor Econômico/Por André Borges | De Brasília

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Trinta municípios do Amazonas têm repasses do FPM bloqueados

Manaus – Trinta municípios do Estado estão com os recursos do Fundo Municipal dos Municípios (FPM) bloqueados por dívidas com a Previdência Social e com o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). O valor da dívida, segundo a Receita Federal no Amazonas, ultrapassa os R$ 5 milhões. Os recursos estão bloqueados desde o dia 13 deste mês.

Entre as cidades com os repasses bloqueados estão quatro das mais importantes do Amazonas: Coari, Presidente Figueiredo, Manacapuru e Tefé. Os 30 municípios concentram 802.967 mil habitantes.

De acordo com o delegado da Receita, Omar Rubim, apenas após a quitação das dívidas, caso não haja outras pendências, é que as prefeituras poderão ter acesso aos recursos do FPM, que deveriam ter sido liberados no último dia 20 de outubro e totalizam R$ 2.809.347,92, segundo dados disponíveis no site do Banco do Brasil (www.bb.com.br).

Rubim informou que o maior débito é de R$ 2 milhões, por não pagamento previdenciário, mas por conta do sigilo fiscal não é possível revelar qual é a prefeitura.

O advogado Antônio Batista, que assessora juridicamente as prefeituras de Autazes, Borba, Fonte Boa, Juruá, Manacapuru, Novo Airão e Tefé, alega que não há motivos para que os recursos dessas localidades estejam retidos.

Segundo ele, a Receita identificou problemas no preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social (GFIP) das prefeituras e de algumas Câmaras Municipais, o que não seria suficiente para o bloqueio do dinheiro. O advogado informou ainda que ingressou, ontem, com um mandado de segurança para que as contas sejam liberadas. “Os servidores dessas cidades correm o risco de ficar sem seus salários”, disse.

Omar Rubim rebateu o argumento, afirmando que quando ocorre um problema da GFIP, automaticamente o município deixa de quitar o que deve.

Receita aumenta vigilância sobre Fundo de Garantia

O delegado da Receita Federal no Amazonas, Omar Rubim, afirmou que o órgão dará mais atenção para retificações feitas por prefeituras na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social (GFIP), documento que informa quanto a administração arrecadou de FGTS mensalmente.

Segundo ele, o motivo para a maior atenção é o fato de algumas prefeituras declararem um valor de arrecadação do Fundo de Garantia e depois corrigirem para um valor bem menor.

“Nós já verificamos alguns casos em que isso tem acontecido aqui no Estado. Já estamos apurando e vamos começar a observar com atenção redobrada essas retificações”, disse Rubim, que explicou que as administrações municipais cometem esse tipo de fraude por não terem recursos para pagar o valor real declarado.

@portald24am Facebook

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

TOPBLOG 2011 - 2a. FASE


Meu Blog passou para segunda fase e já está entre os 100 melhores do Brasil. Muito obrigado há você que votou. Acesse http://www.topblog.com.br e vamos para outra etapa. Muito obrigado.

Presidenta inaugura Ponte Rio Negro e assina proposta para prorrogar Zona Franca de Manaus


Ao lado do ex-presidente Lula, presidenta Dilma inaugura a ponte Rio Negro, em Manaus. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff inaugurou hoje (24) a Ponte Rio Negro, que liga Manaus ao município de Iranduba (AM). Com 3,5 quilômetros de extensão, é a maior ponte estaiada do Brasil em águas fluviais, somando 400 metros os trechos suspensos por cabos. Um multidão enfrentou o calor para participar da cerimônia de inauguração do empreendimento no dia em que a capital amazonense comemorou seus 342 anos.

“Essa ponte mostra que é possível fazer com que aqui se gere empregos e, ao mesmo tempo, se preserve o meio ambiente”, disse a presidenta Dilma sobre a obra que levou três anos e dez meses para ser concluída, e gerou 3,4 mil empregos diretos.

O empreendimento começou ainda no governo do ex-presidente Lula, que também participou da inauguração. “Hoje é dia de alegria. Valeu a pena”, afirmou ele.

Na cerimônia, a presidenta Dilma Rousseff também assinou Proposta de Emenda Constitucional e Projeto de Lei para prorrogar por 50 anos a Zona Franca de Manaus e ampliá-la à Região Metropolitana. Os textos serão enviados ao Congresso Nacional.

“É o reconhecimento da situação do povo do Amazonas e também do que representam a floresta e a biodiversidade, essa imensa riqueza”, ressaltou a presidenta.

Ponte Rio Negro – Após a cerimônia de inauguração, a presidenta Dilma atravessou, de carro, os 3,5 quilômetros da ponte sobre o Rio Negro. O empreendimento custou R$ 1,099 bilhão, o que inclui obras complementares, como a construção de 7,4 quilômetros de acessos viários do lado de Manaus e de Iranduba, e a implantação dos sistemas de proteção dos pilares contra choque de embarcações, de sinalização náutica e de iluminação da ponte e de seus acessos.

Do total de recursos aplicados, R$ 586 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 513 milhões do Governo do Amazonas.

Fonte: http://blog.planalto.gov.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Deputados criticam "absolvição" de Costa Neto no Conselho de Ética


BRASÍLIA - O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) criticou a decisão do Conselho de Ética da Câmara de arquivar o processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). "O PR volta para a base de apoio ao governo em alguns dias", afirmou.

O Partido da República se afastou da base aliada após a "faxina" feita pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes. O episódio provocou a demissão do então titular da Pasta, Alfredo Nascimento (PR-AM).

O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) estranhou a presença de Costa Neto no plenário. Para Alencar, "quando ele veio, mostrou a confiança no resultado."
Dentro do plenário, a vitória de Costa Neto - acusado de suposto envolvimento em irregularidades na assinatura de contratos, superfaturamento de obras e esquema de cobrança de propina nos Transportes - ficou clara após a leitura do relatório de Francischini. Vários parlamentares pediram a palavra para defender que o político paulista não fosse investigado.

"Se nós alongarmos esse processo, vamos aumentar o desgaste da Casa, do parlamentar, que poderia ser um de nós. Se admitirmos [a investigação], vamos banalizar", argumentou Amauri Teixeira (PT-BA). "Desgastarmos a imagem de um parlamentar com base em denúncias anônimas e requentadas é inadmissível", completou.

O deputado Assis Carvalho (PT-PI) afirmou que o relatório era inconsistente. "Diante desse relatório, tenho uma convicção formada: não vou votar favoravelmente a ele. Não me dá segurança para condenar um companheiro", disso.

(Daniela Martins | Valor)

sábado, 15 de outubro de 2011

Sarney considera 'injusta' crítica sofrida durante o Rock in Rio


Em entrevista exclusiva ao jornal "Zero Hora", o presidente do Senado Federal lembrou que o rock tem como característica a contestação, mas defendeu-se das críticas feitas pelo músico.

Brasília - O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), classificou hoje como "injusta" a crítica feita contra ele pelo vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, durante o Rock in Rio 2011. Durante a sua apresentação, o músico defendeu a liberdade de imprensa e questionou a proibição judicial que impede o jornal "O Estado de S. Paulo" de publicar informações sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que investiga o empresário Fernando Sarney, filho do senador.

Em entrevista exclusiva ao jornal "Zero Hora", o presidente do Senado Federal lembrou que o rock tem como característica a contestação, mas defendeu-se das críticas feitas pelo músico.

"O rock é um estilo que tem o DNA da contestação, sempre foi marcado pelo questionamento. É compreensível que em um festival de rock tivesse uma manifestação desse tipo", lembrou o peemedebista. "No entanto, a crítica foi injusta. No meu governo contribuiu-se para a maior liberdade de expressão que já tivemos no País. A cultura e as artes devem ser livres. Podem ser injustas, mas não podem deixar de ser livres", ponderou.

Na entrevista ao jornal "Zero Hora", o senador afirmou ainda que seu filho tinha o direito de recorrer judicialmente contra o jornal, mas acrescentou que, se tivesse sido consultado pelos advogados, não teria feito o mesmo.

"Embora ele tivesse o direito de recorrer à Justiça, no dia que ingressou com a ação lancei uma nota afirmando que se tivesse sido consultado pelo advogado não teria aceito", afirmou. O senador ressaltou ainda que, durante a ditadura militar, defendeu o veículo de imprensa e que, durante a sua vida pública nunca processou um jornalista, "mesmo tendo sido um dos políticos mais censurados da história da República".

"A minha voz foi solitária dentro do Congresso Nacional em um discurso defendendo o Estadão e a liberdade de imprensa, arriscando meu próprio mandato", disse.

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Ministro do Esporte se defende de acusação da revista Veja

O ministro é apontado como principal beneficiário de um suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de convênios de sua pasta com Organizações Não Governamentais (ONGs).

Brasília - O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou neste sábado que já pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a abertura de um inquérito na Polícia Federal (PF) e garantiu que irá processar por calúnia os denunciantes entrevistados pela revista Veja.

"Felizmente no Brasil existe lei e o ônus da prova é de quem acusa. E não há nenhuma prova. E não há hipótese de haver prova, porque não há realidade nisso (na denúncia). Desafio os personagens dessa trama farsesca a apresentar alguma prova", afirmou o ministro, que está em Guadalajara acompanhando o primeiro dia dos Jogos Pan-Americanos.

Orlando Silva também relatou conversa com a presidente Dilma Rousseff. "Falei com a presidenta Dilma hoje [sábado]. Fui procurá-la para informar que tive notícia da reportagem que estava sendo feita e mostrei a ela nossos controles, para transmitir segurança. Foi uma conversa muito direta. Estou em missão fora do meu país e ela pediu para que eu continuasse com a minha agenda", revelou.

O ministro é apontado como principal beneficiário de um suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de convênios de sua pasta com Organizações Não Governamentais (ONGs). A denúncia foi feita pelo militante do PCdoB e policial militar João Dias Ferreira, preso pela Polícia Federal em 2010 por controlar duas das associações que recebiam recursos federais.

Em fevereiro deste ano, o jornal O Estado de S.Paulo revelou, em uma série de reportagens que o principal programa do ministério, o Segundo Tempo, se transformou em um instrumento financeiro do PCdoB, partido de Orlando Silva. Sem licitação, o ministro entregou o programa a entidades ligadas ao partido, cujos contratos com essas ONGs somaram R$ 30 milhões só em 2010.

Em entrevista à Veja, João Dias Ferreira confirma o favorecimento do partido nos contratos e afirma que o ministro recebeu pessoalmente remessas de dinheiro do esquema. A entrega, segundo a reportagem, foi feita dentro da garagem do Ministério do Esporte por Célio Soares Pereira, que servia de motorista e mensageiro do grupo. À revista, Pereira afirmou que esteve pelo menos quatro vezes entregando dinheiro na garagem do ministério, além da ocasião em que repassou diretamente ao ministro "maços de notas de R$ 50 e R$ 100" em uma caixa de papelão.

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Presidente Dilma diz que marchas contra a corrupção são "corretas"


PORTO ALEGRE - A presidente Dilma Rousseff demonstrou apoio às marchas que se sucedem no país pedindo melhorias no sistema democrático brasileiro. Na tarde desta sexta-feira, em Porto Alegre, onde sancionou o Pacto Sul do Brasil sem Miséria e anunciou obras de mobilidade urbana para a Região Metropolitana da capital gaúcha, Dilma admitiu que as demandas das passeatas são "corretas".

- É absolutamente correto que eles tenham reivindicações. E também que nós tenhamos proposições que contemplam tudo o que as reivindicações pedem e, às vezes, só uma parte - observou a presidente durante a coletiva de imprensa realizada no Palácio Piratini, sede do governo do Estado.
Dilma avaliou ainda que os executivos têm obrigação de respeitar essas mobilizações.
- A atitude dos governantes com os movimentos sociais tem que ser de absoluta tolerância - e que os protestos são, ao mesmo tempo consequência e elemento fortalecedor do sistema democrático do Brasill.
- Este país é diferenciado: não vamos tratar manifestação como se fosse uma atitude indevida ou incorreta. Pelo contrário, integra a nossa democracia o direito de manifestação, de greve e de fala. Eu pelo menos, acho que este convívio é uma das coisas mais importantes da nossa democracia - concluiu a presidente.
Mais cedo, no final da manhã, ao falar para uma plateia no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, Dilma se solidarizou aos manifestantes norte-americanos que protagonizam o movimento Ocupe Wall Street.
- Nós concordamos com algumas das palavras que alguns movimentos têm feito ao longo dessa crise, alguma manifestação que a gente vê, por exemplo, nos Estados Unidos - revelou a presidente.
E citou textualmente duas frases que possivelmente leu em cartazes dos manifestantes que estão acampados na Praça Liberty, no centro de Manhattan, em Nova Iorque.
- Uma diz assim: 'não, nós não vamos pagar pela sua crise'. Nós podemos dizer isso: não vamos deixar que o Brasil pague por uma crise que não é dele - alertou a presidente.
- A segunda (frase), eu achei muito mobilizadora. É 'eu me importo com vocês' e acho que ela sintetiza que nós nos importamos com os 16 milhões de brasileiros que vivem na miséria - concluiu a presidente.
Ao deixar a Assembleia Legislativa e rumar para o Palácio PIratini, onde daria sequência à sua agenda oficial, Dilma cruzou com uma manifestação de bancários e servidores públicos que reclamavam das políticas salariais do governo do Estado e da União. As sedes dos poderes legislativo e executivo do Rio Grande do Sul estão localizadas lado a lado, em uma praça. E no curto trecho que ela percorreu de carro, de pouco mais de cinquenta metros, a presidente teve que escutar vaias dos sindicalistas e palavras de ordem como "Ô Dilma, que papelão! Não dá aumento e ainda governa pro patrão!"


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com

sábado, 8 de outubro de 2011

Criado nesta semana, PPL espera ter mais de 100 candidatos em SP

O Partido da Pátria Livre (PPL), que conseguiu o registro na Justiça Eleitoral nesta semana, espera ter mais de 100 candidatos em SP nas eleições de 2012. Nessa sexta-feira, último dia de filiação para participar das próximas eleições, uma fila de políticos foi formada na sede do partido, em São Paulo. Em setembro, a Procuradoria Eleitoral emitiu parecer contra o registro da legenda por falta de documentos, mas o TSE autorizou sua criação. As informações são da Folha de S.Paulo.
Segundo o secretário-geral do PPL, Miguel Manso, a legenda demorou dois anos para conseguir as 492 mil assinaturas exigidas por lei para o registro. O Partido Social Liberal (PSD), por exemplo, obteve as assinaturas em sete meses. A verba para recolher as assinaturas foi conseguida com os filiados - em são Paulo, são cerca de 1,5 mil, afirma Manso. O partido surge com base no Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), grupo que combateu a ditadura militar. O partido faz parte da base do governo Dilma.

Fonte: http://noticias.terra.com.br

Mirtes Salles e Arlindo Jr fecham com PPL


A vereadora Mirtes Salles anunciou nesta sexta-feira (7) a sua filiação ao PPL, nova sigla partidária que recebeu ainda a adesão do vereador Arlindo Jr.

Mirtes será a líder do novo partido na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e Arlindo Jr o presidente da legenda na capital.

Com isso, Mirtes Salles e Arlindo Jr passam a compor a base aliada do prefeito Amazonino Mendes já no pleito eleitoral de 2012.

“Eu me sentia constrangida nas reuniões com meu antigo partido, pois era a única favorável às idéias políticas do prefeito Amazonino. Por isso, decidi por me desfiliar do PP”, explicou Mirtes.

Colaborou Meg Rocha (Fonte: http://www.emtempo.com.br)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Alvaro Dias critica postura adotada por Dilma na Europa


O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), em pronunciamento em Plenário nesta quinta-feira (6), criticou o “discurso triunfalista” da presidente Dilma Rousseff em sua viagem à Europa. Para ele, Dilma “arvorou-se em professora do mundo” apresentando soluções para a crise mundial que, em sua opinião, não correspondem à situação do Brasil.
- A presidente afirmou que o Brasil ‘está pronto para ajudar a Europa’. Ajudar como, se o governo alega não ter recursos para a saúde pública no nosso país e assiste o caos que persiste, em que pese as denúncias e as imagens que afrontam a nossa consciência nas telas da TV mostrando seres humanos amontoados em corredores de hospitais? – indagou
Entre os problemas nacionais, o senador mencionou as elevadas taxas de juros, a dificuldade para abertura de negócios e a alta carga tributária. Alvaro Dias também citou estatísticas recentes da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o número de homicídios no país, a baixa posição do Brasil na educação mundial e a piora na situação do país no que diz respeito à infraestrutura, tendo caído do 84º lugar para 104º lugar no ranking do Fórum Econômico Mundial. A competitividade no setor de turismo, na qual o Brasil caiu para o 52º lugar no mundo, também foi alvo de críticas.
- Onde evoluímos em matéria de turismo foi no pagamento de propina, no desvio de recursos e até mesmo nas prisões que foram efetuadas no âmbito do Ministério do Turismo. Enfim, ensinar o quê, com essa posição vexaminosa no ranking internacional? – perguntou o senador.
Copa de 2014
Alvaro Dias disse ainda que o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, recusou-se a um encontro com a presidente Dilma Rousseff, em sua viagem à Europa, enviando em seu lugar “um subalterno” que manteve as imposições da entidade para que o Brasil sedie a Copa do Mundo em 2014.
O parlamentar leu artigo do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Rizzatto Nunes, que criticou a perda da soberania nacional no atendimento a “interesses particulares” da Fifa, em menção à suspensão de artigos do Estatuto do Idoso, do Código do Consumidor e do Estatuto do Torcedor que estariam em conflito com a organização da Copa.
Alvaro Dias também defendeu a legislação que garante aos cronistas esportivos o acesso aos estádios para o exercício de sua profissão, temendo que esse direito possa ser questionado pela Fifa, e assinalou o compromisso do Congresso Nacional de preservar a lei brasileira.
Da Redação / Agência Senado

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

José Ricardo abre mão de R$ 140 mil do 14º e 15º salários


Após ter seu Projeto de Resolução recusado pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), o deputado José Ricardo Wendling (PT) manteve seu posicionamento em ser contrário ao pagamento da ajuda de custo paga aos parlamentares, também conhecida como 14º e 15º salários ou “auxílio paletó”. Ele encaminhou nesta terça-feira (3) documento à Mesa Diretora renunciando, a partir desta data, ao recebimento futuro da ajuda de custo.
O Projeto de Resolução que protocolou em agosto na Casa previa o pagamento de apenas uma ajuda de custo, no início do mandato parlamentar. Na sua justificativa, o deputado argumentava que o recurso seria suficiente para auxiliar na estruturação da equipe e do gabinete, como compra de equipamentos (computador, máquina fotográfica, gravador e filmadora), além de vestimentas para o parlamentar.
“Entendo que o deputado já recebe um bom salário, tem direito ao 13º salário e férias. Além disso, a Assembleia disponibiliza recursos para o exercício do mandato”, afirmou José Ricardo, ressaltando que se o projeto fosse aprovado haveria uma economia de cerca de R$ 3,3 milhões aos cofres da Aleam, levando-se em consideração os quatro anos de mandato dos 24 deputados.
Orçamento Participativo na Assembleia
O deputado também protocolou hoje Projeto de Resolução que prevê a realização de Audiência Pública e reunião sobre a proposta de orçamento da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), com a participação dos parlamentares da Casa e servidores efetivos. De acordo com José Ricardo, é preciso definir com democracia e transparência as prioridades da Assembleia que serão incluídas no Projeto de Lei Orçamentária Anual do Estado.
Para o parlamentar, hoje os R$ 190 milhões anuais de orçamento da Aleam são definidos sem a participação da Casa. “Fala-se em construção de policlínica, de casa para os servidores e de universidade do legislativo e até questiona-se os altos valores gastos com serviços de jardinagem. Mas tudo isso é feito sem uma discussão prévia com quem integra esse parlamento”, destacou o deputado.

Fonte: http://www.blogmarcossantos.com.br

Royalties do petróleo marcam semana no Congresso


A votação sobre a divisão dos royalties do petróleo entre governos estaduais e prefeituras deve dominar as discussões no Congresso nesta semana que se inicia. No Senado, 20 projetos com regras para uso do dinheiro do pré-sal estão na pauta do plenário, ao mesmo tempo em que deve ser votado o veto do ex-presidente Lula à chamada emenda Ibsen Pinheiro, que propunha uma divisão igualitária dos royalties, considerando da mesma forma os estados produtores e os não-produtores de petróleo. A criação da comissão especial da Lei Geral da Copa na Câmara e os debates sobre o Código Florestal no Senado também se destacam na próxima semana.

Dos 20 projetos sobre o pré-sal no plenário do Senado, três tratam da divisão de recursos entre os estados. As matérias precisam ser analisadas até quarta-feira (5). De acordo com a Agência Senado, se não houver acordo até lá, o presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), colocará em votação o veto do governo à “emenda Ibsen”. Criada pelo ex-deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), ela distribuiu os royalties do petróleo segundo os critérios dos fundo de participação dos estados (FPE) e dos municípios (FPM).

Na semana passada, deputados e senadores se reuniram com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para negociar uma nova forma de divisão. De acordo com a Agência Câmara, o governo se dispôs a abrir mão de R$ 2,4 bilhões em royalties e em “participações especiais” nos poços de petróleo em favor de estados e municípios não-produtores, que reivindicam R$ 8 bilhões. “Mantega tinha esperança de fechar o acordo. Estamos caminhando, mas ainda precisamos de mais alguns dias”, disse o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), na semana passada.

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CCJ revê decisão e aprova financiamento público de campanha

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado reviu sua decisão sobre o financiamento público de campanha, um dos pontos mais polêmicos da reforma política. Quase um mês após declarar o arquivamento do projeto de lei, o presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que se equivocou ao proclamar o resultado e que o texto, na verdade, foi aprovado pelo colegiado e será enviado diretamente para a Câmara. Eunício atendeu a um pedido do líder de seu partido, Renan Calheiros (PMDB-AL), que o advertiu sobre a confusão ainda no final do mês passado e solicitou a retificação do resultado.

Descontentes com a mudança no resultado, três senadores da oposição declararam que vão buscar assinatura de outros colegas para que o projeto, em vez de seguir para análise dos deputados, seja examinado antes pelo plenário do Senado. O recurso foi defendido pelos senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Para derrubar uma decisão terminativa (ou seja, sem a necessidade de ouvir o plenário), é preciso apresentar um pedido assinado por ao menos nove dos 81 senadores.

Eunício alegou que o equívoco foi causado pela forma tumultuada com que a matéria foi votada, juntamente com outras propostas da reforma política no dia 24 de agosto. Naquele dia, a CCJ rejeitou o relatório do senador Aloysio Nunes por dez votos a nove, com o voto de desempate de Eunício. O parecer de Aloysio era pela rejeição da proposta. Em seguida, por dez votos a oito, os senadores também derrubaram outro parecer – favorável ao fianciamento público, mas com modificações em relação ao texto original – do senador José Pimentel (PT-CE).

CCJ do Senado conclui reforma política

Após as duas votações, o presidente da comissão designou Renan Calheiros para fazer o voto dos vencidos, ou seja, o parecer da comissão registrando que os dois relatórios haviam sido derrotados. Renan concluiu, depois de analisar todo o processo, que CCJ aprovou o texto original quando rejeitou o relatório contrário ao projeto. A segunda votação não rejeitou o projeto, mas o voto em separado de José Pimentel, de acordo com Renan. Com isso, argumentou o peemedebista, o colegiado aprovou o financiamento público de campanha, proposto pela comissão especial que discutiu o assunto no Senado.

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/

Rombo no Turismo soma R $ 80 milhoes

Em seu discurso de posse, o novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), disse ter “noção do tamanho da missão” que abraçava. Além de intensificar as políticas públicas e apagar a imagem negativa deixada por seu antecessor – o correligionário e conterrâneo Pedro Novais –, Gastão terá o desafio de tapar um rombo milionário deixado na pasta por seus antecessores. Uma força-tarefa do ministério cobra a devolução aos cofres públicos de R$ 80 milhões referentes a quase 500 convênios irregulares firmados pela pasta entre 2003 e 2009. Esses recursos foram repassados a prefeituras, órgãos estaduais e, principalmente, entidades do terceiro setor que não conseguiram comprovar o serviço ou prestar contas como deveriam.

A verba foi repassada para a realização de eventos populares, como festas juninas, carnaval, micaretas, feiras agropecuárias, rodeios, shows de música, competições esportivas, congressos e cursos de treinamento que tinham como objetivo promover o turismo. Mas os responsáveis por esses contratos não cumpriram as exigências do ministério na hora de comprovar os gastos. Devido à gravidade das irregularidades constatadas, em muitos casos a pasta quer receber de volta todo o dinheiro repassado.

A maior parte das cobranças recai sobre as organizações não governamentais, sindicatos e associações de classe. O governo tenta retomar R$ 52 milhões de 300 convênios firmados por essas entidades com o Turismo. Outros R$ 20 milhões são cobrados de 145 prefeituras. Mais de R$ 5 milhões são reivindicados de órgãos estaduais. Além de serem cobradas, essas instituições estão proibidas de receber novos recursos do ministério enquanto não regularizarem sua situação.

Irregularidades frequentes

Ao todo, nove motivos levaram as instituições a serem incluídas na “lista de devedores” do ministério. Entre as causas mais comuns, estão a falta de prestações de contas ou de comprovação de que o evento foi realizado e o descumprimento da Lei de Licitações. Os convênios foram fechados nas gestões dos ministros Walfrido dos Mares Guia (PTB), Marta Suplicy (PT) e Luiz Barretto, também indicado pelo PT.

Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Congresso em Foco a partir do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e do Portal da Transparência, da Controladoria Geral da União (CGU). O elevado número de irregularidades nos convênios firmados pelo governo federal com entidades não governamentais fez a presidenta Dilma Rousseff assinar esta semana um decreto restringindo a celebração desse tipo de acordo.

As novas regras proíbem, por exemplo, entidades com problemas na prestação de contas de firmarem outros convênios com a União. Também ficarão proibidas de receber mais recursos federais as instituições que não comprovarem ter desenvolvido, nos três anos anteriores, atividades relacionadas ao contrato.

Feira e rodeio gospel

Os valores pretendidos pelo ministério variam dos simbólicos R$ 196,84, cobrados de um instituto de Brasília que organizou a terceira edição de um rodeio gospel, aos R$ 2,5 milhões reivindicados de uma ONG que organizou uma feira nordestina em São Paulo, ainda em 2007. A cobrança sobre a organização não governamental se arrasta desde o ano passado, como mostrou o Congresso em Foco. A Mostra Nordeste Brasil recebeu recursos do Ministério do Turismo, parte deles direcionados pelo ex-deputado Frank Aguiar (PTB-SP), organizador da feira.

Prisão

Desde o início do ano, o ministério recuperou R$ 15,8 milhões originários de convênios considerados inadimplentes. Irregularidades em convênio firmado por uma entidade do Amapá levaram à prisão preventiva, há menos de dois meses, de 36 pessoas. Entre os funcionários presos, estavam o então secretário-executivo da pasta, Frederico da Costa, demitido posteriormente, e o ex-presidente da Embratur Mário Moysés.

O direcionamento de recursos do orçamento para a promoção de eventos patrocinados pelos ministérios do Turismo e da Cultura a entidades fantasmas já havia derrubado, no final do ano passado, o relator da proposta orçamentária, senador Gim Argello (PTB-DF). O número desproporcional de emendas apresentadas por parlamentares para eventos e denúncias de uso de institutos de fachada levou o governo a redirecionar os recursos orçamentários para obras de infraestrutura.

Prestando contas

Para realizar uma festa, as ONGs e prefeituras assinam um convênio (espécie de contrato) com o Ministério do Turismo, estabelecendo direitos e deveres. Depois que as entidades e municípios recebem o dinheiro e fazem o evento, têm 30 dias para prestar contas. Ou seja, comprovar que realmente fizeram a festa conforme o combinado, incluindo os gastos previstos.

Se alguma parte do evento não foi realizada ou houve outro tipo de falha, o beneficiário recebe uma guia bancária para pagar à União a diferença devida. Se o pagamento não for feito, a ONG ou prefeitura vai parar no cadastro de inadimplentes.

Quinze dias depois, se não pagar o devido ou não comprovar que realmente realizou o evento conforme o combinado, o ministério abre uma tomada de contas especial (processo para recuperar dinheiro público) contra o município ou entidade. O processo é enviado à CGU e, de lá, ao TCU. É o tribunal quem julga a tomada de contas especial da ONG ou prefeitura.

As prestações de contas servem para, por exemplo, comprovar que os recursos foram usados corretamente, e que não houve fraude ou desvio de dinheiro público. É um dos meios para se evitar e punir casos de corrupção. Constatado algum problema na prestação de contas, a regra determina a paralisação de novos repasses. No papel, as prefeituras, estados e ONGs que ficam inadimplentes não podem receber mais dinheiro da União. Mas nem sempre isso ocorre na prática.

A fiscalização do Ministério do Turismo é feita à distância. Só uma minoria dos casos é analisada presencialmente. No caso dos eventos, por exemplo, os técnicos verificam fotos do palco, das arquibancadas e os cartazes de divulgação, as notas fiscais e os papéis do processo de licitação. Até o primeiro semestre do ano passado, o ministério só conseguia verificar “in loco” 15% dos eventos feitos com recursos que repassara. Com a contratação de novos servidores, esse índice passou para 35%, percentual que o governo considera “válido”.

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Rombo na Pasta dos Transportes soma R$ 682 milhões

O rombo causado pelos esquemas de corrupção instalados no Ministério dos Transportes chega a R$ 682 milhões. O prejuízo potencial aos cofres públicos foi divulgado ontem pela Controladoria-Geral da União (CGU). O relatório, que vasculhou a situação de 17 licitações, foi realizado por determinação da presidente Dilma Rousseff, que cobrou um pente-fino nos contratos firmados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec. Ao todo, foram encontradas 66 irregularidades em obras que somam R$ 5,1 bilhões.

Procurados pelo Valor, o Dnit e a Valec não se pronunciaram sobre o relatório. O ministro dos Transportes, Paulo Passos, informou que só comentará as acusações após ter conhecimento da auditoria completa, que será divulgada hoje.

Na lista de irregularidades graves mencionadas pelos auditores da CGU estão casos em que o aditivo aplicado ao contrato da obra chegou a 73,7%, quando o limite legal para esses contratos é de até 25% sobre o valor original. Segundo a controladoria-geral "raríssimos são os empreendimentos em que não há acréscimos de custos, muitos dos quais se aproximam do limite legal, algumas vezes até superando-os, tornando sem efeito os descontos obtidos nos processos licitatórios".

A Corregedoria-Geral da União (CGR), vinculada à CGU, informou que está à frente de sete processos administrativos disciplinares, uma sindicância patrimonial e uma sindicância investigativa para apurar as acusações. Os processos envolvem mais de 30 servidores públicos e ex-dirigentes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Valec e do Ministério dos Transportes. A participação em supostos esquemas de corrupção também envolve as empresas Tech Mix, Dismaf e Construtora Araújo.

O relatório completo, que será encaminhado para a Polícia Federal, além de órgãos e ministérios envolvidos com a apuração dos casos, traz uma série de sugestões para dar fim ao imbróglio que toma conta de uma série de obras do Dnit e da Valec. Entre as recomendações à Valec, a CGU sugere a "completa reformulação dos seus métodos de supervisão e fiscalização, que têm se revelado ineficazes".

O ministro Paulo Passos teve uma reunião ontem com a presidente Dilma Rousseff, mas afirmou que o único assunto tratado se foi a licitação das linhas de transporte de passageiros e o Ferroanel de São Paulo. Perguntado sobre se há risco de haver novas demissões na Pasta, o ministro disse que essa hipótese não está descartada. "Sempre que houver necessidade ou conveniência de fazer algum ajuste, vamos fazer. Não há porque ficar pensando nem tendo dificuldade de tomar a decisão que precisa ser tomada", afirmou.

O ministro disse que permanece filiado ao PR sem constrangimento, mesmo após líderes do partido terem anunciado o desligamento do bloco que compõe a base aliada do governo. Esta semana foram exonerados mais seis funcionários do Dnit que atuavam no Paraná.

Fonte:Valor Econômico/Por André Borges e Rafael Bittencourt | De Brasília

Suas excelências, os condenados


A condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a três anos, um mês e dez dias de prisão do deputado licenciado Asdrubal Bentes (PMDB-PA) deve demorar para ter um impacto na Câmara. O regimento interno da Casa prevê a perda de mandato do parlamentar que for condenado criminalmente em sentença transitada em julgada. Ou seja, que seja julgada até a última instância (que, no caso, é o Supremo). Como, porém, há mecanismos que ainda permitem recursos protelatórios da decisão, o peemebista não corre o risco de ficar sem seu cargo no curto prazo.

Asdrubal Bentes foi reeleito para mais um mandato de deputado em outubro com 87.681 votos. Mal tomou posse em fevereiro, já se licenciou para assumir a Secretaria de Pesca do Pará. Por 8 votos a 1, Asdrúbal Bentes foi condenado por uma acusação das mais graves: ele teria esterilizado mulheres em troca de votos. Isso mesmo: em retribuição ao apoio eleitoral, encaminhou mulheres para cirurgias de laqueadura de trompas. Agora, porém, Asdrubal Bentes passará a integrar uma bancada sui-generis da Câmara, ao lado de seu colega de partido Natan Donadon (PMDB-RO): a bancada dos condenados. Em outubro, fará um ano que Natan Donadon foi condenado pelo STF a 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão em regime inicialmente fechado. Natan permanece solto, e deputado.

O caso de Donadon é um exemplo de como é lento o caminho da decisão judicial à sua aplicação prática. O acórdão da decisão tomada pelo STF contra ele só foi publicado em abril deste ano, seis meses depois da sessão que decidiu pela condenação do peemedebista. O primeiro passo de Donadon depois disso foi entrar com um embargo de declaração questionando a decisão do Supremo. Ao fazer isso, ele ganhou mais tempo de mandato. Seu recurso teve que ser aberto para vista da Procuradoria Geral da República. Em junho, voltou para as mãos da ministra Cármen Lúcia, relatora do caso. E é com ela que o processo ainda se encontra. Enquanto aguarda a decisão de Cármen Lúcia, a Câmara mantém Donadon deputado federal.

STF: seis meses para publicar condenação de deputado

Depois que Cármen Lúcia se posicionar, o recurso de Donadon seguirá para análise dos demais colegas. O embargo não questiona diretamente o mérito da decisão. Ou seja, a essa altura Donadon já não questiona mais se deveria ou não ser condenado. Ele pede a eliminação da existência de uma possível obscuridade, omissão ou contradição e, em alguns casos, dúvida, presente no acórdão. Após a manifestação de Cármen Lúcia e da corte, ainda é possível entrar com um agravo regimental.

Asdrubal vai pelo mesmo caminho

O mesmo caminho deve seguir Asdrubal Bentes. O motivo é simples. Enquanto ainda existirem recursos para o Supremo analisar, o caso não transita em julgado. Antes de se esgotar a possibilidade de contestação, a Câmara não tem como ser notificada. Para efeitos políticos, é como se a condenação à prisão de ambos ainda não tivesse acontecido. Na sessão de ontem, o relator da ação penal contra o peemedebista, José Dias Toffoli, defendeu que o peemedebista tivesse os direitos políticos suspensos pelo tempo da condenação.

No entanto, sua sugestão foi derrotada pela maioria. A corrente majoritária no Supremo entendeu que, ao não obedecer a Lei 9.263/96, que trata do planejamento familiar, ele não poderia ter suspensos seus direitos políticos. Na norma, são estabelecidas as formas de como devem acontecer as laqueaduras, que, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), foram usadas como moeda para compra de votos na eleição para prefeitura de Marabá em 2004.

Durante o julgamento, ministros se posicionaram por uma decisão clara da corte sobre o tema. Para eles, era necessário que o Supremo estabelecesse as implicações da pena de prisão estabelecida contra o peemedebista. Ficou decidido que, assim que a decisão transitar em julgado, ela será enviada para a Mesa Diretora da Câmara. O órgão, que reúne o presidente, os vices e os secretários da Casa, será responsável pelo destino político de Asdrubal.

Votação secreta

Ocorre, no entanto, que mesmo o término do processo, culminando com a condenação, não leva à perda automática do mandato. O regimento interno da Câmara, no artigo 240 (leia a íntegra), prevê que o deputado que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado terá seu futuro decidido pelos colegas em votação secreta e com a necessidade de maioria absoluta de votos (257, independente do quorum). “O que deve ser feito é a Mesa da Câmara ser avisada para tomar as providências que achar mais cabível. Se quiser abrir processo, se quiser arquivar, é o direito do Legislativo”, disse o presidente do STF, Cezar Peluso, durante a sessão de ontem.

O parágrafo primeiro do mesmo artigo diz que a ampla defesa será assegurada ao deputado que sofrer condenação criminal sem possibilidade de novos recursos. A expectativa na Casa, porém, é que ocorra o mesmo rito da confusão adotado após uma decisão do STF com relação aos suplentes.

Assim que a Mesa for notificada, a decisão é enviada ao corregedor da Câmara, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Ele vai abrir tempo de defesa para o parlamentar. No caso de Asdrubal, que está licenciado, o prazo só passaria a contar quando ele reassumisse o mandato. Após ter todos os elementos, o corregedor faria um relatório pedindo ou não a cassação do colega. Caso entenda que o peemedebista deve perder o mandato, seu parecer iria a voto dos colegas. “A Constituição prevê que somente o Legislativo pode cassar o mandato em casos de condenação criminal”, disse o ministro Carlos Ayres Britto.

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br

Sessão do plenário reúne nove senadores no pós-feriado


A grande maioria dos senadores resolveu emendar o feriadão da Pátria; como não havia sessão deliberativa, salário não é descontado nesses casos.
Confira quem compareceu ao plenário nesta quinta-feira:

Alvaro Dias (PSDB-PR), Aníbal Diniz (PT-AC), Cristovam Buarque (PDT-DF), Eduardo Suplicy (PT-SP), Jorge Viana (PT-AC), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Pedro Simon (PMDB-RS), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Wellington Dias (PT-PI).

Na Câmara, dos 513 deputados, seis estiveram presentes no começo da sessão nesta tarde.
Os seis parlamentares presentes no início dos trabalhos, Izalci (PR-DF), Luiz Couto (PT-PB), Osmar Terra (PMDB-RS), Augusto Carvalho (PPS-DF), Sandra Rosado (PSB-RN) e Átila Lins (PMDB-AM), – revezaram-se na presidência da sessão.

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) está em Paris, onde participa até o próximo sábado (10) da Conferência de Presidentes das Assembleias do G8.

(G1)

Das 589 ausências acumuladas pelos 88 senadores que exerceram o mandato no primeiro semestre deste ano, 451 foram abonadas na forma de licença. Quase 90% delas não ficaram sujeitas a cortes no salário.

Amazonas tem o seu pior desempenho no ENEM

O Amazonas aparece com uma escola entre as 100 melhores do pais ( o Centro Educacional Latus Sensu em 65º lugar, com média total de 696.77 pontos) e com nove entre as cem piores com notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2010). As notas por escola foram divulgadas nesta segunda-feira. Os estados com maior número de escolas entre as cem primeiras são Rio de Janeiro (35 ), Minas Gerais (28) e São Paulo (15). Estes três estados concentram 78% das escolas do "top 100". Em seguida vem o Piauí (5). Também estão representados os estados de Mato Grosso do Sul (3), Pernambuco (3), Goiás (2), Maranhão (2), Rio Grande do Sul (2) , Bahia (1), Ceará (1), Distrito Federal (1) e Paraná (1).

Na lista das cem piores escolas deste grupo com mais de 75% de participação no Enem aparecem 31 colégios do Espírito Santo.

Em seguida estão as escolas do Ceará (16), Maranhão (11), Amazonas (9), Bahia (4), Minas Gerais (4), Piauí (4), Paraná (3), Rio Grande do Sul (3), Sergipe (3), Tocantins (3), São Paulo (2), Goiás (1), Mato Grosso (1), Pernambuco (1), Rio Grande do Norte (1), Roraima (1), Rondônia (1) e Santa Catarina (1)

O ministro da Educação, Fernando Haddad, classificou as desigualdades entre as escolas brasileiras como “intolerável”. “Dois terços da explicação de qualquer desempenho está fora da escola e, muitas vezes, sobrecarregam as escolas de responsabilidades que não são delas. Temos de ter cautela nas comparações, mas a desigualdade entre as escolas brasileiras é intolerável”, disse, afirmando que é preciso combatê-las urgentemente.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

1000 ACESSOS NO BLOG.

Há exatamente quatro meses atrás quando lancei o Blog tivemos 200 acessos. Ao completar mil acessos quero agradecer aos que confiam no meu trabalho e quero dizer que estamos em fase de mudança para continuar a levar informação não somente sobre política, mas continuaremos com o nosso perfil de não sermos tendenciosos e imparcial. Parabéns aos meus seguidores e aqueles que acessaram.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bairro Santo Agostinho - aos pés da ponte


O bairro Santo Agostinho completou 38 anos e esse Blog que homenagear esse querido bairro da nossa zona oeste. O bairro é refugio de outro surto de migrações de amazonenses vindos do interior do Estado, e também de brasileiros das regiões Norte e Nordeste na década de 70.
aniversário 26 de agosto de 1973, data da sua consolidação como bairro.
População 15.773 (censo 2007).

Câmara absolve Jaqueline Roriz em processo de cassação


Câmara absolve Jaqueline Roriz em processo de cassação
Por 166 votos favoráveis à cassação, 265 contra e 20 abstenções, a deputada Jaqueline Roriz foi absolvida, na noite desta terça-feira, pela Câmara dos Deputados.

Ela foi filmada recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM do Distrito Federal. Na época, a deputada admitiu que o dinheiro seria para caixa dois de campanha.

A gravação, no entanto, é de 2006, antes de ela ser eleita deputada distrital. Sua defesa alegou que ela não poderia ser cassada por um fato cometido antes de seu mandato.

Em sua defesa no plenário, Jaqueline não mencionou, nenhuma vez, o vídeo. Também não negou ter recebido o dinheiro. Ela apenas culpou a mídia, "que destrói a honra de qualquer um". Criticou ainda o procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que na semana passada apresentou um parecer pela abertura de uma ação penal contra a deputada.

"Alguns paladinos da ética, alguns parlamentares e integrantes do Ministério Público, por interesses políticos, tentam influenciar os senhores. O procurador me denunciou sem nem ouvir o meu lado", afirmou ela.

Carlos Sampaio (PSDB-SP), relator do Conselho de Ética, que defendia a perda de mandato da colega, alegou que o caso só foi conhecido após as eleições em que Jaqueline foi eleita. No plenário, outros cinco deputados fizeram discurso para a cassação e apenas um apoiou Jaqueline.

A votação, no entanto, foi secreta, o que, avaliam deputados, contribuiu para a absolvição de Jaqueline.

Pelo menos 257 dos 513 deputados precisariam votar contra Jaqueline para ela perder o mandato.

CONSELHO DE ÉTICA

O Conselho de Ética da Câmara havia recomendado a sua cassação, mas o pedido foi negado no plenário. Para cassar Jaqueline seriam necessários 257 votos entre os 513 deputados. A votação foi secreta.

A deputada chegou a recorrer ao Conselho na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) alegando que o vídeo de 2006 é anterior ao mandato. Após polêmica, no entanto, ela desistiu do recurso, o que levou a votação ao plenário.

CAMPANHA

Nos últimos dias, a deputada enviou a todos os gabinetes um "memorial de defesa" e fez corpo a corpo com os colegas, seguindo a mesma linha do seu discurso de defesa: de que o fato que resultou no processo é anterior ao mandato.

Seu pai, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, também entrou em campo e conversou com deputados da base e da oposição.

Em 2007, Roriz renunciou ao cargo de senador após suspeitas de irregularidades.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sarney e outros senadores também têm supersalários


No mês de julho, o Senado cortou todos os pagamentos a seus servidores que ultrapassaram R$ 26,7 mil. Esse valor, que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, é o teto constitucional do funcionalismo. Nenhum servidor público deveria ganhar mais do que ele. No mês passado, a 9ª Vara Federal de Brasília decidiu que isso deveria ser seguido à risca, e determinou que os três poderes fizessem o chamado abate-teto, o corte nos excedentes. A decisão fez com que o Senado diminuísse o valor do pagamento de pelo menos 464 servidores, como mostrou o Congresso em Foco. Se a liminar atingiu os funcionários, ela não atingiu os senadores. Alguns parlamentares acumulam o que recebem no Congresso com aposentadorias, que fazem com que os R$ 26,7 mil sejam ultrapassados em muito. É o caso do próprio presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). No salário dele, ninguém mexeu.

Decisão tomada na última sexta-feira pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Olindo Menezes, derrubou a determinação que mandava cortar os supersalários. Tal decisão foi motivada por recurso feito pelo próprio Senado, que discordava do corte. Assim, os demais servidores com tal prerrogativa voltarão a receber mais de R$ 26,7 mil, igualando-se aos senadores, que não chegaram a ver seus vencimentos cortados.

Pelo menos R$ 62 mil

Uma ação do Ministério Público afirma que o próprio presidente do Senado, José Sarney, recebe acima do teto constitucional. Após um inquérito civil que sucedeu notícia segundo a qual Sarney recebia R$ 52 mil por mês, o procurador Francisco Guilherme Vollstedt Bastos disse à Justiça que o próprio senador “reconheceu” ganhar acima do teto do funcionalismo.

Segundo o MP, Sarney recebe duas aposentadorias, como ex-governador do Maranhão e como servidor do Tribunal de Justiça daquele estado, além do salário de senador em Brasília. Em 2009, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que as duas aposentadorias de Sarney somavam R$ 35.560,98, em valores de 2007. Com o salário de senador da época – R$ 16.500 – ele ganharia R$ 52 mil. Como o salário de senador hoje é de R$ R$ 26.723,13, a remuneração de Sarney seria agora de pelo menos R$ 62.284,11, considerando-se os documentos noticiados pelo jornal e ignorando-se eventuais reajustes nas aposentadorias

Com base na notícia, o procurador Vollstedt abriu um inquérito e questionou formalmente o governo do Maranhão e o senador Sarney. O MP relata que eles se negaram a informar detalhadamente os valores recebidos a título de pensão, mas admitiram o recebimento dos pagamentos, considerados indevidos pelo procurador. “Houve o reconhecimento acerca do pagamento de valores a título de pensão especial, que, quando acumulados com a remuneração de senador da República, extrapolam flagrantemente o teto remuneratório”, disse Vollstedt, na ação que corre na 21ª Vara Federal.

Em defesa de Sarney, foi a sua filha, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), quem escreveu ao MP. Ela disse que o procurador queria “invadir a privacidade” do pai, mas que, mesmo assim, tudo que ele recebia estava dentro da legalidade. Mas, para o Ministério Público, não é aplicável o direito à intimidade alegado por Sarney e pela governadora do Maranhão. “Ambos defenderam a constitucionalidade dos pagamentos, com base no entendimento equivocado quanto à aplicação do teto remuneratório, bem como em inexistente direito adquirido à pensão”, acrescenta.

Direito à privacidade

Por meio de sua assessoria, Sarney afirmou ao Congresso em Foco que suas aposentadorias são um assunto privado. “Resguardado pelo direito constitucional à privacidade sobre os meus vencimentos, que tenho como qualquer cidadão brasileiro, não vou me pronunciar a respeito”, disse o presidente do Senado. A Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado lembrou que o acórdão 2274/09, do TCU, autoriza pagamentos de fontes diferentes que extrapolem o teto.

De fato, há uma diferença do caso de Sarney e de outros senadores se comparado com o dos servidores do Senado. No caso dos servidores, é o próprio Senado quem paga os valores excedentes. No caso de Sarney e de outros senadores, o salário pago pelo Senado não ultrapassa o teto: é a soma com as aposentadorias que gera esse excedente. No acórdão 2274/09, os ministros do TCU decidiram que o corte na renda vinda de várias fontes “depende da implementação do sistema integrado de dados” entre estados, prefeituras e o governo federal. Assim, diz o tribunal, vai ficar claro quem deve passar a tesoura e em qual proporção, além de como será feita a tributação nos salários. O beneficiário deverá escolher qual será sua fonte pagadora principal.

Devolução

Assim, a assessoria do Senado disse que nenhum senador ganha mais que o teto, pelo menos pelo que consta na folha de pessoal da Casa. O salário de R$ 26.700 foi definido pelos próprios senadores e deputados no ano passado, quando também elevaram para o mesmo valor a remuneração da presidente da República, de seu vice e de seus 38 ministros de Estado.

Na ação contra Sarney na 21ª Vara, o procurador Vollstedt pede que a União e o governo do Maranhão suspendam os pagamentos ao senador que estourem o teto. O procurador pede que o parlamentar escolha qual fonte de rendimentos vai utilizar para se manter dentro do limite de R$ 26.700. E pede ainda que Sarney seja condenado a devolver aos cofres públicos tudo o que ganhou além do permitido nos últimos cinco anos.

Para fazer valer isso, o Ministério Público pediu uma liminar à Justiça para obrigar o senador e o governo do Maranhão a informarem, com detalhes, os valores das aposentadorias recebidas. Mas a liminar foi negada pela juíza substituta 21ª Vara, Raquel Chiarelli, que afirmou que o valor exato da aposentadoria de Sarney pode ser obtido no transcorrer do caso.

A Justiça determinou ainda que o procurador informasse outras partes interessadas na ação. Em recurso, o MP disse que não há mais partes a indicar, mas esse recurso foi negado por Raquel Chiarelli. A ação segue seu curso. O advogado de Sarney, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, argumentou à juíza que a ação do MP deve ser considerada improcedente.

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Inspirado em Dinamite, Romário pode se candidatar a presidência da CBF


Ricardo Teixeira tem a certeza de que fará o seu sucessor.

Ou a sua sucessora.

Por enquanto ele está entre Andres Sanches e sua própria filha Joana.

Mas está surgindo um rival inesperado.

Com nome forte, raiva e que está aprendendo a fazer política.

Ou melhor, está apaixonado pelo jogo de poder em Brasília.

Romário.

Esperto, o deputado federal (PSB) percebeu a carência de lideranças esportivas no País.

E, principalmente, a rejeição a Ricardo Teixeira.

Os pedidos de entrevistas se acumulam.

Não só de jornalistas brasileiros como do Exterior.

Já está sendo visto como um Michel Platini dos trópicos.

E está gostando demais da comparação.

Se o ex-jogador da França é hoje o presidente da Uefa...

Por que não Romário comandar a CBF?

Ele já está falando como candidato.

"Só Jesus poderá fazer com que o Brasil faça a melhor Copa da história."

"A Copa infelizmente não será para o povo brasileiro."

"O preço dos ingressos será absurdo."

"O custo do Mundial de 2014 será de R$ 100 milhões."

Romário já está visitando as arenas que estão sendo construídas para a Copa.

E mostrando uma indignação contagiante com o desperdício.

Seus assessores lhe passam os dados com os gastos e suas entrevistas são consistentes...

Ele criou um site onde sua maior preocupação é criticar, sem censura, Ricardo Teixeira...

Em destaque uma entrevista com Andrew Jennings, jornalista que denunciou o presidente da CBF...

Foram várias acusações...

Entre as principais, a de tentar negociar seu voto na eleição da Fifa...

Se inspirou em Roberto Dinamite para se animar...

Ele foi sondado para o sorteio das Eliminatórias...

Depois, quando percebeu que o convite não se concretizou...

Fingiu que estava tudo bem...

Só que não perdoa Ricardo Teixeira...

Sabe que sua chamada não foi confirmado por um motivo simples...

Por tentar convocá-lo para depor no Congresso Nacional...

Como represália, acabou alijado da festa...

Se sentiu como Dinamite quando foi expulso das tribunas de São Januário por Eurico Miranda...

Ele prometeu que seria presidente do Vasco...

E Romário prometeu que fará a mesma coisa...

Vai lutar, fazer o máximo para assumir a presidência da CBF...

A eleição só acontecerá em 2015...

Romário terá três anos para trabalhar na sua candidatura...

Mesmo sabendo que os eleitores serão os presidentes das federações estaduais de futebol..

E presidentes dos clubes...

A maior aposta de Romário é que a rejeição popular será tanta que nem Andres...

E muito menos Joanna terá condição de suceder Teixeira...

Romário quer se fortalecer, buscar aliados antes de assumir a candidatura...

Mas ela já nasceu...

Até Ricardo Teixeira já sabe que terá um trabalho inesperado...

Surgiu o Michel Platini dos Trópicos...

Fonte: Blog Cosme Rímoli - R7

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aprovação do governo cai, mas Dilma se sustenta


As notícias de corrupção em ao menos três ministérios (Transportes, Agricultura e Turismo) provocaram uma primeira queda na popularidade do governo e da presidenta Dilma Rousseff. Embora os números ainda sejam bem positivos, os índices caíram com relação à rodada anterior da pesquisa. Pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta quarta-feira (10) (confira a íntegra) mostra que a aprovação popular em relação ao governo caiu para 48% em julho (em março o percentual era 56%). Mas 67% (dois terços) dos consultados aprovam a maneira como Dilma exerce a Presidência da República (nesse quesito, 25% desaprovam Dilma, enquanto 8% não souberam responder). Esse número também caiu: era de 73% na rodada anterior. Além disso, 65% dos entrevistados dizem confiar na petista. Nova queda: o percentual antes era de 74%.

Encomendada ao instituto Ibope pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa consultou 2.002 pessoas entre 28 e 31 de julho, em 141 municípios de todo o país (margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e 95% de “grau de confiança”). Ainda em relação ao governo Dilma, 57% desse universo de cidadãos o considera igual à gestão de oito anos do presidente Lula (em março, esse número era 64%).

Ao todo, o levantamento se debruçou sobre nove setores da governança – todas eles registraram queda no índice de avaliação positiva por parte daquele recorte da população. No entanto, a maioria dos entrevistados aprova o modo como o governo conduz as políticas voltadas ao combate à fome e à pobreza (57%) e à defesa do meio ambiente (52%). Já as ações direcionadas à diminuição do desemprego têm a aprovação de 49% dos consultados.

Nas demais áreas, o panorama é o seguinte (sempre considerando-se a percepção de julho em relação a março): 69% dos entrevistados reprovam as ações do governo no setor de saúde e impostos (os descontentes eram 53% quatro meses antes); já a área de segurança pública registrou 65% de reprovação popular (49% era o índice anterior); educação teve desaprovação aumentada de 43% para 52%. Em seguida, combate à inflação (de 42% para 56%) e política de juros (43% para 63%) também registraram aumento no percentual de descontentamento de março para julho.

“Todos os governos têm uma avaliação muito positiva no início do mandato, por causa do otimismo dos eleitores com o resultado das eleições. Mas, diante da manutenção de problemas estruturais nas áreas de saúde, educação e segurança pública, as avaliações tendem a piorar”, observou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Carlos Castelo Branco, para quem a queda nos índices de aprovação é natural no mês de julho.

Ainda segundo a pesquisa, a despeito na queda de aprovação do governo Dilma, a maioria dos 2.002 entrevistados (55%) considera que a conjuntura pode melhorar, e o governo pode aprimorar suas políticas em relação às nove áreas analisadas. Em março o percentual de otimismo entre os entrevistados era de 68%.

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O PT virou alvo

Ilimar Franco, O Globo

A operação da PF no Ministério do Turismo tem como alvo a gestão petista. Os fatos investigados ocorreram na administração de Luiz Barretto, atual presidente do Sebrae, e do ex-presidente da Embratur Mário Moysés.

Ontem, no Planalto, era grande a irritação com a PF, de quem se dizia que agiu de forma “espetaculosa” e com “dose exagerada”.

Críticas também ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) por não ter sido informado de ordem judicial que chegou à PF na sexta-feira.

Foi tensa a reunião dos senadores do PMDB com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Os peemedebistas estavam irritados com a eventual manobra de colocar no colo do PMDB problemas ocorridos na gestão do PT no Turismo.

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) perguntou à ministra como a PF prendia 35 pessoas e o governo não sabia de nada. “A Polícia Federal é independente”, respondeu Ideli.

No Congresso, indignação suprapartidária com a prisão de um dos secretários da pasta, o ex-deputado Colbert Martins (PMDB-BA). Recém-chegado ao ministério, ele teria liberado apenas a última parcela de um convênio de 2009, com parecer técnico favorável.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Manifestantes exigem que governo explique dinheiro público em festa da Fifa


Manifestantes que participaram da passeata realizada neste sábado (30), contra o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, cobraram explicações do governo estadual e da prefeitura do Rio de Janeiro sobre os R$ 30 milhões gastos para financiar a festa onde foi realizado o sorteio das Eliminatórias da Copa de 2014.

O protesto, que tinha cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar, começou no Largo do Machado e terminou na Marina da Glória, na zona sul do Rio, e contou com apoio dos professores, bombeiros e taxistas do Rio de Janeiro, que pedem salários mais dignos e melhores condições de trabalho.

Para o advogado Henrique Dias, de 37 anos, não há explicação para um gasto de R$ 30 milhões em uma cerimônia de sorteio de grupos para um torneio de futebol.

- Na África do Sul, por exemplo, para o mesmo tipo de festa usaram cerca de R$ 2 milhões, não dá para entender. As autoridades precisam explicar onde foi gasto cada centavo.

fonte: http://esportes.r7.com/futebol/noticias/manifestantes-exigem-que-governo-explique-dinheiro-publico-em-festa-da-fifa-20110730.html